A Americanas (AMER3) faliu? Bitcoin subindo!


Para especialistas, a Americanas (AMER3) não deve fechar as portas, mas enfrentará anos de ainda mais dificuldades após o bloqueio desta semana. Por outro lado, o Bitcoin sobe +10% nos últimos dias.


O que aconteceu?

A menos que você viva numa bolha ou em outro planeta, com certeza já ouviu falar sobre a Americanas (AMER3) na última semana. E não é porque o jingle do Big Brother Brasil grudou na sua cabeça ou porque está rolando uma promoção imperdível nas lojas — mas sim pelo rombo de R$ 20 bilhões nas suas contas, um valor ainda não auditado.


Para ter uma ideia, o valor é maior que o patrimônio líquido do corretor no balanço referente ao terceiro trimestre de 2022, de quase R$ 15 bilhões. Diante de muitas dúvidas que ainda moram na cabeça do mercado, uma delas é bem específica e de interesse mais geral: há alguma chance de a Americanas quebrar?


Ainda é muito cedo para cravar uma resposta, e muita gente acha isso motivado. Porém, isso também não quer dizer que o caminho da varejista daqui para frente será fácil.


O primeiro ponto a ser considerado é o fato de que a 3G — acionista de referência formulado por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira — assumirá seu compromisso com o negócio e deve ser responsável pela capitalização necessária para a sobrevivência da companhia.


O trio já não controla mais a Americanas desde 2021, após uma vivência societária que contou com a fatia do fundo de 53,3% para 29,2%. Mas, diante dos novos fatos, a tendência é que essa porção aumente e dilua os minoritários.



Americanas (AMER3): fazendo as contas

Nos cálculos do analista da Empiricus Research, Fernando Ferrer, a capitalização da varejista pode chegar a US$ 2 bilhões. O número considera os compromissos futuros e também o endividamento da empresa, que deve ser equacionado para um patamar de alavancagem de três vezes a dívida líquida sobre o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização).


Vale lembrar que algumas concessões para empresas são feitas com garantias que garantiram, por exemplo, um limite máximo para esse indicador — os chamados convênios e essa regra pode afetar concessões já realizadas.


"Caso haja o aumento dessa magnitude e caso não tenhamos nenhuma outra novidade que aumente essas inconsistências contábeis para R$ 25 bilhões, por exemplo, a empresa não quebrará", diz Ferrer.

Para Bruno Damiani, analista de varejo da Western Asset, também é difícil imaginar que uma empresa deste tamanho quebre. Mas, a partir de agora, esse tamanho todo está em xeque.


"Ela não quebra, mas no futuro vai ser uma companhia muito menor do que é hoje. Para crescer, a empresa precisa investir. A Americanas já é um negócio de capital intensivo, então com essa notícia fica claro que ela vai passar alguns anos trabalhando apenas para quitar suas dívidas e sem fazer grandes investimentos", diz, reforçando que isso afeta diretamente quem detém ações da empresa.


Na ausência de mais esclarecimentos, quem tinha os papéis demonstrados sem dó sua desconfiança com a empresa: na quinta-feira (12), após 11 leilões que interromperam o ocorrido, AMER3 encerrou o dia em baixa de 77%, cotada a R$ 2 ,72. Foi a maior permanência diária de uma empresa de capital aberto desde 2008, segundo dados da plataforma TradeMap. A perda de valor de mercado foi de R$ 8 bilhões.



A necessidade de reestruturação

Não é nenhuma novidade que a pandemia acertou em cheio os varejistas brasileiros, que lutam até hoje para trazer números mais saudáveis ​​em seus balanços.


Após surfar na onda do início do home office e do período de maior reclusão das pessoas, todas as grandes redes viram suas vendas minguarem. Uma Selic em 13,75% também não ajuda, com muitos brasileiros ainda com o poder de compra muito reduzido pela pegada e o acesso a crédito como fator de preocupação.


No geral, todos os varejistas foram obrigados a abrir mão de vendas em nome da preservação das margens nos últimos meses, enquanto o repasse justo de preços também é cada vez mais difícil, prejudicando o lado operacional. Mas, no caso das Americanas, o problema sempre foi maior. Há meses os analistas trabalham menos fé nela do que em seus concorrentes.


Um exemplo disso aconteceu em outubro passado, quando ela foi a primeira a alertada ao alerta de que os resultados das varejistas poderiam vir mais inevitáveis ​​do que o previsto no terceiro trimestre. Em 20 de outubro, a ação tombou mais de 10% e liderou as baixas da bolsa.


Ainda que algum tipo de solução seja encontrada, é o tipo de ação que requer tempo para trazer resultados, assim como a recuperação da credibilidade da empresa a partir de agora. Considerando que a Americanas já tinha uma série de problemas para resolver e acaba de arrumar mais um, podemos entender que a empresa tem muitas coisas — mas tempo não é uma delas.


Bitcoin (BTC) sobe 10% em 24 horas e ultrapassa os R$ 100 mil


O preço do Bitcoin (BTC) ganhou 10% na última semana e ultrapassou a casa dos R$ 100 mil na noite de sexta-feira (13). Em dólar, a moeda também passou a ser cotada acima de US$ 20 mil, algo que não se firmou desde novembro, depois do colapso da corretora de criptomoedas do americano Sam Bankman-Fried, FTX.


Na manhã de sábado (14) o BTC em real estava sendo negociado em R$ 106.164,30, segundo dados do Índice de Preços do Portal do Bitcoin, e em cerca de US$ 21 mil, em dólar, de acordo com informação do site Coinmarketcap. Também subindo bem está o Ethereum (ETH), à frente de mais de 20% no acumulado do ano, valendo R$ 7.878,65.


A maior criptomoeda por capitalização de mercado, o BTC, começou uma semana perto da marca de US$ 17.000, depois de emparelhar na área de US$ 16.000 desde meados de dezembro. Com a valorização deste fim de semana, o BTC ganha um pouco acima de 20% nos últimos 15 dias. Nos últimos 30 dias, porém, a alta fica em torno de 18%.




O mercado cripto geral também está mostrando sinais de vida, já que a capitalização total do setor está em US$ 982 bilhões, um aumento de cerca de 4% nas últimas 24 horas. O preço do BTC começou a subir no início desta semana em antecipação ao lançamento do relatório do Índice de Preços ao Consumidor de dezembro do Fed, o banco central dos EUA.


O Bitcoin começou uma semana sendo negociado a US$ 17 mil na segunda-feira e continua uma trajetória ascendente desde então. O relatório do CPI atendeu às expectativas do mercado e mostrou que a economia americana está de fato desacelerando.


Embora a alta recente esteja sendo celebrada pelos bitcoiners nas redes sociais, o preço atual do BTC ainda é 71% menor do que sua alta histórica US$ 69.000, em novembro de 2021.


Fonte: Exame e Crypto House of Research



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Vale ressaltar que esse artigo não é uma recomendação de investimento, e sim, apenas a minha opinião!


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